Lembranças de ontem, lembranças de amanhã.
Quando escrevi a crónica Hoje o dia é todo meu, em homenagem a mim mesma, lembrei que dali a 24 dias o Benone faria aniversário. Pensei: Tenho que escrever alguma coisa fixe pra ele. Foi então que a partir daquele dia passei a dedicar metade da minha imaginação para essa missão. Escalei alguns neurónios e dei carta branca para que eles fizessem o que fosse necessário para executar a missão com êxito, afinal, homenagear o chefe não é uma simples missão, nem coisa pouca. Porém, não sei se pela pressão de ter que agradar ou se pela cobrança constante que eu fazia, só sei que eles (os neurónios) falharam. Na hora que eu mais precisei eles me deixaram na mão.
Eh, nem nos nossos próprios neurónios podemos mais confiar.
Diante dessa prezepada que eles (os neurónios - sempre eles) armaram para me desmoralizar comecei a entrar em pânico. O aniversário chegando e meus neurónios se negando a trabalhar. O quê que eu vou escrever? Pensava eu nas noites que passei em claro. Até o meu lado profissional foi afectado já que a única coisa em que eu conseguia pensar era na dita homenagem. Minha vida de cronista tá acabada. Logo agora que eu tava me dando bem. Foi então que resolvi apelar para um último recurso: As lembranças.
Lembranças são sempre boas quando queremos falar de alguém que conhecemos e com quem convivemos. São melhores ainda quando essas lembranças vêm lá do passssssaaaaaado. Não. Não tão passsssaaaaado assim, senão vocês vão pensar que o Benone é muito velho. É um passado recente. Talvez ele já tenha se esquecido de alguns factos, por isso resolvi homenageá-lo com algumas lembranças que pra mim estão eternizadas. Muitos de vocês não vão entender o que irei escrever, mas tenho certeza, sem pretensões, que o Benone irá gostar, então lá vai.
Inventar histórias do Quim e o A; ser um dos melhores alunos da Nicha; fugir do mão preta mão branca (mesmo sem nunca ter visto); Já chegamos, já chegamos camarada; molhar o chão do banheiro pra fazer de tubogan; triangulo B; brincar de fazenda na rotunda da Igreja da Nazaré; morrer de rir e eternizar coisas como: Mó chupa tá embaixo do cadeirão. O quê?; brincar de Espaço 1999 fazendo papel de Alan e fazer o portão da AMI de nave; brincar de mana e fazer papel de filho, correr para pegar a breaf case e puder escolher o melhor lanche; pegar escondido as revistas de quadrinhos do mano mais velho; sonhar em ser astronauta; fazer o papel de anjo Gabriel de ténis Rebook.
Sei lá, podia escrever aqui mil e uma lembranças, mas o espaço não seria suficiente para tantas. O importante mesmo é que o tempo passou, mas ficaram as lembranças. Lembranças de momentos que contribuíram para formar o homem que hoje completa 26 anos e, posso falar por ele que são 26 anos bem vividos e sabiamente aproveitados.
Então que Deus abençoe o teu presente para que amanhã possas olhar para trás e sorrir com as lembranças do passado.
Parabéns.
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